A medula óssea produz os componentes do sangue
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior de alguns dos nossos ossos, onde são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Os leucócitos fazem parte do sistema imune que nos protegem das infecções.
Existe um conjunto de doenças que podem afetar a fabricação das células do sangue e causar deficiências no sistema imunológico, principalmente as leucemias e os linfomas. Um dos possíveis tratamento para essas doenças é o transplante de medula óssea.
Como é o transplante de medula óssea?
É um procedimento rápido, como uma transfusão de sangue, e dura em média duas horas.
A coleta do doador é extremamente segura, pode ser feita mediante retirada de tecido da medula do osso da bacia ou por um procedimento de retirada do sangue pela veia do braço (aférese).
Consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea do doador, com o objetivo de recuperar uma nova medula saudável.
Para receber as células da medula do doador, o doente passa por um tratamento que destrói a própria medula óssea e após a transfusão a medula transplantada já será capaz de produzir células novas.
Quem pode ser doador de medula óssea?
Pessoas com idade entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica, autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide) ou doença infecciosa transmissível pelo sangue.
É difícil encontrar um doador compatível, por isso é importante que muitas pessoas se cadastrem como doador voluntário para aumentar as chances de tratamento de quem precisa.
O cadastro pode ser feito no Hemocentro da sua cidade onde é realizada a coleta uma amostra de sangue (10 ml) para tipagem.
Cadastre-se como um doador voluntário de medula óssea!
Muito se fala sobre os perigos do excesso de colesterol em nosso corpo, mas todos nós sabemos como combater esse excesso? Ao que parece, nem tanto, já que segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aproximadamente 40% dos adultos no Brasil sofrem com colesterol elevado, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.
As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil, levando cerca de 350 mil óbitos por ano, e as placas de colesterol são os principais vilões. É hora de entender a importância de cuidar da nossa saúde cardiovascular aprendendo sobre colesterol.
O QUE É O COLESTEROL?
O colesterol é uma gordura produzida pelo nosso corpo ou adquirida através da nossa dieta. É essencial em quantidades adequadas, mas torna-se perigoso quando elevado. Existem proteínas no nosso sistema sanguíneo que transportam o colesterol e recebem nomes que dependem do seu tamanho. As principais são o LDL (Low density lipoprotein = Lipoproteína de baixa densidade) e o HDL (High-density lipoprotein = Lipoproteína de alta densidade).
O LDL é conhecido como "colesterol ruim", visto que é o responsável pela formação das placas de colesterol que obstruem os vasos sanguíneos, aumentando o risco de
infartos e AVC.
O HDL é conhecido como "colesterol bom", atua como um "lixeiro", emovendo o excesso de colesterol e diminuindo a formação das placas.
Entenda com mais detalhes como ocorre o acúmulo do colesterol ruim nos vasos sanguíneos e como pode causar problemas cardiovasculares:
Por isso manter os níveis baixos de LDL e níveis adequados de HDL é essencial para prevenir a formação de placas e suas complicações.
VOCÊ SABE COMO ESTÁ O SEU COLESTEROL?
No Brasil, de acordo com a SBC, cerca de 60 milhões de pessoas tem colesterol elevado e a maioria não sabe. Isso ressalta a necessidade de ampliar as ações de conscientização sobre o colesterol e suas implicações para a saúde cardiovascular. No Dia Mundial do Combate ao Colesterol, é crucial enfatizar que o conhecimento da condição é fundamental para prevenção e diagnóstico precoce, evitando complicações graves. Ou seja, realizar exames de triagem de colesterol no momento adequado, detectando alterações precocemente (uma vez que os sintomas podem ser pouco evidentes). Além disso, é essencial adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e, se necessário, iniciar medicamentos, a fim de manter a balança do colesterol sob controle.
Consulte regularmente um médico para monitorar seus níveis de colesterol e seguir as orientações adequadas para uma vida plena e saudável.
Henrique de Azeved - Médico / Conselho de classe e número da inscrição: CRM-PI: 6463
Fontes:
https://bvsms.saude.gov.br/
https://www.portal.cardiol.br/